O cérebro de Adílson “Maguila” Rodrigues foi doado para a USP (Universidade de São Paulo) para estudos, informou a família nesta sexta-feira (25), durante o velório do ex-pugilista.
Maguila morreu nesta quinta, aos 66 anos, por complicações da demência pugilística, doença que foi diagnosticada em 2013. Um dos fatores que ocasionaram a doença foram os golpes que ele sofreu na cabeça ao longos dos seus 17 anos de carreira no boxe.
A USP já tem em seu banco os cérebros do também ex-boxeador Éder Jofre, morto em 2022, e do ex-jogador do São Paulo e da seleção brasileira Bellini, que morreu em 2014.
Segundo Irani Pinheiro, viúva de Maguila, a decisão já havia sido tomada por ele. “Resolvemos até em vida mesmo a doação do cérebro dele para estudos por conta da doença. Fizemos isso ontem [quinta]”, disse Irani, durante entrevista coletiva.
Maguila foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo durante a manhã desta sexta. Em seguida, o cortejo foi para São Caetano. A família se despediu em uma cerimônia reservada em uma funerária, antes do enterro no Cemitério das Lágrimas, em São Caetano do Sul.
